Campanha que compara preservativo a hóstia está a causar polémica em Espanha 
Uma campanha lançada pelas Juventudes Socialistas da Andaluzia está a causar polémica em Espanha por comparar o preservativo a uma hóstia. É considerada um ataque à Igreja.
Nos cartazes e no vídeo promocional vêem-se duas mãos a erguer um preservativo na ponta dos dedos, num gesto que faz lembrar o que é usado para distribuir hóstias na missa. O título da campanha – “bendito preservativo, que tiras a sida do mundo" – também faz lembrar expressões das homilias. Diversas associações religiosas já consideraram a campanha “uma blasfémia”.
A iniciativa foi lançada no Dia Mundial do Combate à Sida, 1 de Dezembro, promovida pela juventude do partido do primeiro-ministro, José Luis Zapatero, e contesta a posição da Igreja em relação ao uso do preservativo. Num vídeo da campanha é referido que “a Igreja diz que os preservativos, em vez de combaterem a doença, ajudam a expandi-la”, sublinhou a BBC. É ainda referido que, até 2009, morreram cerca de 25 milhões de pessoas vítimas de sida.
Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Fórum da Família, disse à BBC que o objectivo da campanha é “atacar a comunidade cristã” e considerou-a “uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa esta fé”.
O porta-voz das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz, adiantou, por outro lado, que “a Igreja Católica insiste em confundir os cidadãos” e que a campanha “pretende apenas reafirmar o compromisso com a luta contra a sida”. Ruiz adiantou ainda, em declarações ao “El Mundo”, que “a Igreja só pretende confundir os cidadãos, porque o preservativo é o único método eficaz para travar o HIV
A iniciativa foi lançada no Dia Mundial do Combate à Sida, 1 de Dezembro, promovida pela juventude do partido do primeiro-ministro, José Luis Zapatero, e contesta a posição da Igreja em relação ao uso do preservativo. Num vídeo da campanha é referido que “a Igreja diz que os preservativos, em vez de combaterem a doença, ajudam a expandi-la”, sublinhou a BBC. É ainda referido que, até 2009, morreram cerca de 25 milhões de pessoas vítimas de sida.
Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Fórum da Família, disse à BBC que o objectivo da campanha é “atacar a comunidade cristã” e considerou-a “uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa esta fé”.
O porta-voz das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz, adiantou, por outro lado, que “a Igreja Católica insiste em confundir os cidadãos” e que a campanha “pretende apenas reafirmar o compromisso com a luta contra a sida”. Ruiz adiantou ainda, em declarações ao “El Mundo”, que “a Igreja só pretende confundir os cidadãos, porque o preservativo é o único método eficaz para travar o HIV
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