quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Advogado de Assange insiste em conspiração contra cliente

Mark Stephens, advogado britânico do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sustenta que "poderes obscuros" perseguem seu cliente e que existe uma conspiração para prendê-lo, publica nesta quarta-feira o Evening Standard.
"Nesta terça-feira vimos os sorrisinhos dos políticos americanos. A armadilha deu certo. Há poderes obscuros em ação. Depois do que vimos até agora, podemos concluir que isto é parte de um plano maior", afirma o advogado em declarações ao jornal londrino. Em suas declarações, Stephens também acusa a Justiça sueca, que reivindica a extradição do australiano por supostos crimes de agressão sexual no país, de ter orquestrado "um julgamento público".
Segundo o letrado, Assange, de nacionalidade australiana, se ofereceu para se reunir em Londres com os investigadores, mas estes nem deram detalhes das acusações que pesam sobre ele. Um juiz britânico ordenou na terça-feira que o australiano, a quem Suécia quer interrogar sobre quatro supostos delitos de agressão sexual cometidos contra duas mulheres em agosto, permaneça em prisão preventiva até 14 de dezembro, data de sua próxima audiência de extradição.
Stephens confirmou nesta quarta-feira ao jornal que planeja voltar a pedir ao tribunal que conceda a liberdade a Assange sob pagamento de fiança, o que foi negado na terça-feira por considerarem que existe risco de descumprimento.
O fundador do WikiLeaks e sua equipe indicaram que lutarão contra a extradição para a Suécia porque temem que, de lá, Assange seja entregue aos Estados Unidos, onde alguns políticos chegaram a pedir sua execução.

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